Marvão, onde o tempo não conta e a cidade não entra.

Não é preciso muito para fazer parar o tempo. Basta rumar a Marvão, a sensivelmente 3 horas de carro e mudar completamente de ares. Aqui, na antiga e já desactivada estação de comboio da Beirã estão as Casas da Estação. Com várias tipologias, estas casas são o descanso perfeito para qualquer altura do ano, pois Marvão vale a pena em qualquer estação. Quente no Verão com piscinas, rios e sombras; e frio, muito frio no inverno com o cheiro a lareira e a chuva lá fora a fazer a sua música. A primeira vez que aqui estive foi em Abril, nos meus anos, e ficámos numa casa (Murta Grande) que chega para uma família bem grande.

O mistério da estação

É bonito e é triste ao mesmo tempo. Uma estação de comboios tão bonita que vale mesmo a pena visitar e imaginar as pessoas que por lá passaram.

Pessoalmente, tenho uma paixão por linhas de comboio e estações, gosto de as ver, visitar, fazer a linha… A estação da Beirã vale tudo isto e muito mais.

A cozinha que todos gostavam de ter

Uma cozinha fantástica, mesmo para quem não goste de cozinhar não consegue sair de lá, e a verdade é que português que é português prefere ficar a conversar na cozinha do que a fazer sala.

Aqui fizemos tudo, jantares, pequenos-almoços com panquecas, até um brunch inventamos para um domingo tardio. Se eu pudesse escolher uma coisa para trazer era mesmo o mega forno que lá estava. 

Ar puro e corridas

O espaço à volta da casa é perfeito para crianças e adultos, a piscina nesta altura do ano por mais apetitosa que parecesse teve que ficar para dias mais quentes. 

O verde parece que chama as crianças para correrem que nem loucas, e como lhes fez bem! Correm à vontade…

Está-se bem dentro e fora

O local perfeito é quando estamos bem em qualquer lado, seja na cozinha, na sala, no alpendre ou no jardim, todos os cantos são bonitos e perfeitos para estarmos. 

Foi por isso que esta foi a primeira vez que lá fomos, em regime de reconhecimento e com ideias para futuras visitas. Pois, de facto, não é preciso muito para fazer parar o tempo já que todos os dias que lá estivemos ninguém teve internet, televisão ou grande contacto com a cidade. Eramos nós e as ovelhas, o frio à noite e os primeiros raios de sol ao final da manhã.

No wifi, no problem

O choque quando o telemóvel não toca, o email não sincroniza, e temos que subir ao monte para apanhar rede em condições. O choque só dura nos primeiros 5 minutos, depois apercebemo-nos onde estamos, o que temos à nossa volta e só assim faz sentido.

One of these days… vamos voltar

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